Ae vai te fudê capitão planeta !

sábado, 11 de dezembro de 2010

St. Pauli o clube firmeza.

O St. Pauli, clube mais sui generis de toda a história do futebol mundial, completou 100 anos em 2010. O clube é o reflexo de seu meio. Seus torcedores compostos por punks, rockeiros, artistas e gays compõem a paisagem do estádio Millerntor, junto à fumaça dos cigarros de maconha e das bandeiras com caveiras de pirata, símbolo do clube.

Militantes libertários ou de extrema esquerda, todos se unem nos valores defendidos pelo clube desde a sua criação em 1910. No seu estatuto está determinado que antes de mais nada o Sankt-Pauli é um clube anti-racista e antifascista.

Além da rivalidade com o Hamburgo, o St. Pauli tem como principais adversários o Bayern de Munique e o Hansa Rostock.

O time de Munique é considerado pelos habitantes de Hamburgo o expoente do capitalismo da rica Baviera.Eles encaram o confronto como o jogo do time de esquerda, do norte e protestante, contra um dos mais ricos clubes do mundo, localizado no sul da Alemanha, região composta por maioria católica.

A briga com o Hansa Rostock é outra. O time da ex-Alemanha Oriental tem muitos torcedores neonazistas.

Não só de rivalidades vive o St. Pauli. Os torcedores do time de Hamburgo tem uma amizade fraternal com os seus homólogos escoceses do Celtic de Glasgow. A união das duas torcidas é chamada de The Rebel’s choice.

Nos jogos em casa, o time entra em campo ao som de “Hells Bells do grupo AC/CD.
Sempre depois de cada gol, toca nos alto falantes do estádio trecho de música Song2 do grupo Blur.



Creditos: Blog o Birner



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